O núcleo de obras, em exposição, exploram as questões da autoria e da sua negação, assim como o processo inconsciente da criação. As telas pintadas são expostas revelando o lado oposto do que foi inicialmente pintado. O resultado final é controlado pela procura do acaso, numa contradição do papel tradicional do artista e da sua ação durante o processo criativo. Um objeto inesperado que torna o artista também ele público da sua própria obra, uma espécie de déjà-vu que se “sonha” no processo e se “materializa” no ato de ver, a fuga enquanto “criador“ em prol de uma aproximação enquanto espetador.