Comecei como actriz freelancer e depois criei a minha própria companhia de teatro (Voz Humana) onde tive a possibilidade de participar em todas as áreas da produção de uma peça de teatro.
Depois desta etapa passei para as artes plásticas. Primeiro aprendi a arte de trabalhar o cobre e de esmaltá-lo. No entanto a bidimensionalidade e a dureza do material fizeram com que eu procurasse outro meio de expressão mais maleável. O barro surgiu como solução através da descoberta da escola das Caldas da Rainha, o CENCAL. Tanto o teatro, como o cobre, como o barro são artes milenares e agrada-me a ideia da continuidade do gesto dos antepassados. O feminino, o espectáculo, a máscara, o burlesco, os mitos e as lendas, o enorme gabinete de curiosidades que a natureza nos oferece, uma música que tange, são os temas que persigo em todas as áreas.